Marco Civil da Internet é uma iniciativa legislativa, surgida no
final de 2009, para regular o uso da Internet no Brasil, por meio da
previsão de princípios, garantias, direitos e deveres para quem usa a
rede, bem como da determinação de diretrizes para a atuação do Estado.
Aprovado na Câmara dos deputados em 25 de março de 2014,1 o projeto de lei está submetido à votação do senado federal2 .
A Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, em parceria com o Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, lançou em 29 de outubro de 2009
a primeira fase do processo colaborativo para a construção de um marco
regulatório da Internet no Brasil. Propôs à sociedade eixos de discussão
abrangendo as condições de uso da Internet em relação aos direitos e
deveres de seus usuários, prestadores de serviços e provedores de
conexão, e também o papel do Poder Público com relação à Internet.
A ideia do Marco Civil surgiu a partir da concepção do professor Ronaldo Lemos, expressa em artigo publicado em 22 de maio de 2007 7 . Durante a primeira fase dos debates, entre 29 de outubro e 17 de dezembro de 2009, foram mais de oitocentas contribuições, entre comentários, e-mails e referências propositivas em sites.
Partindo dos debates e sugestões da primeira fase, formulou-se a minuta
do anteprojeto que voltou a ser debatida, numa segunda fase, em processo
de construção colaborativo com participação da sociedade. Os debates
públicos dessa segunda fase foram iniciados em 8 de Abril e encerrados em 30 de maio de 2010. O Marco Civil foi descrito pelo então Ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, como "A Constituição da Internet"8 .
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